Há quem não goste do Ruca. Há quem não goste da mãe do Ruca. Há até quem se enerve com o pai do Ruca…
Eu?
Gosto de todos! Do pai, da mãe, da avó, do avô, da Rosita. Aliás a Rosita é fundamental na vida do Ruca.
Quer dizer, para nós foi muito importante existir uma Rosita na vida do Ruca quando passou a haver uma Beatriz na vida do João.
A irmã mais nova. O papel do irmão mais velho. Todas as representações da realidade que representam a existência de um novo membro na família.
Está muito bem feito e foi importante para ajudar o João a aceitar a nova realidade dele.
Houve uma altura que o João só queria ver o Ruca!
Mal acordava, mal acabava de comer, mal chegava da escola, acabava um episódio e queria ver outra vez. Até tinha um ritual a determinada altura: sentar-se no sofá a tomar o seu pequeno-almoço favorito enquanto via os seus desenhos animados de eleição.
Mal se instalava com o prato no colo, pedia: o Ruca.
Vimos episódios sem fim. Não conheço quem não tenha uma história idêntica para contar, seja com Ruca(s), Reis Leões, ou o que for…
Mas o que é mais engraçado é que ainda hoje, com os ensinamentos do Ruca o João sabe diversas coisas que nos surpreendem.
Naqueles momentos em que se sai com algo que aprendeu e que não estávamos há espera, perguntamos onde aprendeu e responde: foi no Ruca!
Também já lhe valeu a ida a um cockpit num avião. À saída pediu para ir mas dissemos que estava fechado e não dava. Ele disse logo: mas o Ruca foi. A hospedeira ouviu, os pilotos foram simpáticos e acederam enquanto preenchiam a papelada.
O Ruca é um rapaz atinado e curioso. Por isso não nos preocupava que ele visse e visse vezes sem conta, dentro do que é saudável em termos de tempo de TV, claro.
Agora já pouco vê, acho que já deve ter visto cada episódio umas 10 vezes e agora que cresceu já diz: esse não, já vimos este!!
Ok… vamos à próxima rodada de desenhos.

O Ruca
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