
Photo by Úrsula Madariaga from Pexels
Depois de sair do emprego e de os ir buscar…
Convenço-os a tirar a roupa para irem tomar banho e discutem quem vai primeiro e sobre as coisas que querem meter na banheira.
Não querem lavar o cabelo, nem querem água na cara. E depois não querem sair do banho sequer.
Não se querem vestir. Não aquela roupa, nem calçar meias, nem vestir as cuecas ou o carapau.
Não se querem pentear, nem secar cabelo.
Depois não se querem sentar à mesa.
E quando lá se sentam, não querem aquela colher, claro, querem outra.
Nem querem a sopa, querem água ou pão e o “diabo a sete”, menos a sopa.
Depois de, entretanto, os convencermos destas outras três mil coisas, para podermos ir avançando no processo e nas tarefas, vem a comida e a sobremesa. Repete-se todo o processo. Pelo meio dizer-lhes para que se sentem direitos e comam com a boca fechada, e no fim há que lavar mãos, cara e dentes e não querem nada disso. E chichis e fraldas.
Tudo, mas tudo sempre com grandes argumentações, alguns avanços mas principalmente muitos recuos.
E… quando finalmente adormecem…..
Mesmo que sejam 8:30 da noite….
Estamos exaustos e nada prontos, nem dispostos para fazer o que quer que tivéssemos pensado,
seja para nós, ou para a casa,
ou preparar o dia seguinte,
ou ver um filme,
escrever um pouco… seja o que for!
Exaustos e com a cabeça derretidinha.
E o único lugar que pensamos é na nossa bem-dita cama, na deliciosa almofada e num sono que nos faça esquecer tudo, para amanhã no mesmo sítio e à mesma hora estarmos de novo a repetir tudo. Sempre, sempre, sempre com esperança de que “amanhã” irá correr melhor…
Quem os quer, que os ature…
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